Jorge Negreiros: “Nesse momento, greve significa desemprego. Somente
em novembro foram demitidos, no Estado do Amazonas, 268 trabalhadores com mais
de um ano de trabalho”.
O presidente do Sindicato dos Aeroviários
do Amazonas (Sindamazon), Jorge Negreiros, negou qualquer indicativo de greve
no Estado, alegando que o momento é de conciliação em razão das dificuldades
que passa o setor aeroviário.
A greve - que foi divulgada por alguns
sindicatos dos aeroviários e aeronautas dos estados da região sul e sudeste – que
estava prevista para acontecer a partir das 6 horas desta quinta-feira, foi
motivada por ocasião das negociações salariais da categoria que tem como data
base 1º de dezembro.
Os representantes dos aeronautas queriam um
reajuste salarial de 11,4% e dos aeroviários, 10%, mas o Sindicato Nacional das
Empresas Aeroviárias (Snea) ofereceu aumentos de 1,5% (para quem ganha acima de
R$ 5 mil), a 6% (até R$ 852,10). O Índice Nacional de Preços ao Consumidor
(INPC), que serve de base para as negociações, ficou em 5,95%, no acumulado dos
últimos 12 meses.
De acordo com Negreiros, a maior vítima do
sistema aeroviário é o trabalhador que tem que preservar o seu emprego. Não
adianta ter um reajuste alto se as empresas resolverem reduzir o quadro para
enxugar a folha de pagamento. “Nesse momento, greve significa desemprego. Somente em novembro foram demitidos, no Estado
do Amazonas, 268 trabalhadores com mais de um ano de serviço, sem contar com os
que ainda não completaram 12 meses de trabalho, porque não fazem homologações na
sede do Sindamazon”, esclarece.
Da
Assessoria de Comunicação
Fonte:
Roberto Pacheco (MTb 426)
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