O Sindicato
dos Aeroviários do Amazonas (Sindamazon) já está pagando o Aditivo do Acordo de Periculosidade
dos funcionários da manutenção da empresa VRG – Linhas Aéreas – Gol, desde o
dia 13 de janeiro de 2014. Mais uma vitória conquistada para nossa categoria e
a atual diretoria vai continuar na luta para conquistar mais vitórias.
PARA ENTENDER A QUESTÃO: VEJA A MATÉRIA VEICULADA NESTE BLOG NO DIA 20 DE ABRIL DE 2013.
sábado, 20
de abril de 2013
Negreiros:
“Deixar de brigar com os patrões, com medo de perder algumas regalias, fica
para entidades fracas. Não é à toa que construímos um sindicato forte, sem
bandeira partidária, independente e com credibilidade em todo o Brasil”.
O Sindicato dos
Aeroviários do Amazonas (Sindamazon) homologou, na Justiça, acordo judicial com
as empresas Azul, Trip, Tam e Absa que pois fim a um conflito instaurado nos
Autos do Processo Trabalhista 02020-2012-002, transitando junto ao Cartório da
2ª Vara do Trabalho. As empresas acharam mais viável por fim ao litígio
judicial trabalhista propondo um acordo, que foi bom para todos os
trabalhadores que militam nas áreas de risco.
Para Jorge Negreiros,
presidente do Sindamazon, o acordo foi estabelecido "dentro dos princípios
de transparência e seriedade que norteiam nossas ações. Discutimos a exaustão
com os obreiros beneficiados que deram seu aval para a assinatura do
documento"
De acordo com o
presidente do Sindamazon, a justiça entendeu que esses profissionais trabalham
em área considerada de risco - inclusive com tubulações embutidas no piso do
pátio dos aviões - precisando executar suas atividades concomitantemente ao
abastecimento de aeronaves. Dentre as atividades de rotina, os aeroviários
beneficiados com o adicional de periculosidade manuseiam, embarcam,
desembarcam, carregam, descarregam, acompanham e monitoram produtos explosivos,
corrosivos, químicos, radioativos, inflamáveis, combustíveis, dentre outras
tarefas de risco, executadas no pátio de estacionamento e manobras de aeronaves
do Aeroporto Internacional e Eduardo Gomes.
A Azul é a única
companhia aérea que paga, desde dezembro passado, os 30% do adicional de
periculosidade. “A Gol e a Total ainda não estão pagando o adicional porque
entraram com recursos junto ao Tribunal do Trabalho para ganhar tempo, mas a
tendência é de elas reconhecerem a Ação porque já existem precedentes”,
esclarece o presidente do Sindamazon.
Assim, a partir da
homologação do Acordo todos os trabalhadores já terão em seus contra cheques o
acréscimo de 30% sobre seu salário base, além de receber seus retroativos até a
distribuição da ação em quatro parcelas. E, ainda, o acordo não inibe o
ajuizamento de ações individuais ou coletivas em busca de valores que
porventura o obreiro entenda que ficou no caminho do contrato de trabalho
firmado com as Reclamadas citadas.
Bem antes da propositura
da Ação o Sindamazon tentou discutir no âmbito administrativo por longo
período, mas foi aconselhado a desistir da idéia pois "o patrão"
poderia se aborrecer e demitir todo mundo e mais retirar suas aeronaves do
Amazonas causando um retorno ao porto de lenha de épocas passadas.
Para Jorge Negreiros, o pagamento
do adicional de periculosidade não vai gerar desemprego porque se trata de
profissionais altamente qualificados, disputados no mercado de trabalho, e a
decisão da justiça veio ao encontro da proposta do Sindamazon para valorizar a
categoria e fazer valer os seus direitos. “Quando movi essa Ação de
Periculosidade, meus companheiros sindicalistas, de outras capitais, diziam que
eu estava dando um tiro no próprio pé. Agora estou provando que o Sindamazon
está abrindo mais um precedente para os aeroviários de todo o país. Deixar de
brigar com os patrões - com medo de perder algumas regalias - fica para
entidades fracas, sem identidade própria. Não é à toa que construímos um
sindicato forte, sem bandeira partidária, independente e com credibilidade em todo
o Brasil”, justifica Negreiros.
Sindamazon
Assessoria de Comunicação
Por: Roberto Pacheco
(MTb 426)